Queria ter coragemPara falar deste segredoQueria poder declarar ao mundoEste amorNão me falta vontadeNão me falta desejoVocê é minha vontadeMeu maior desejoQueria poder gritarEsta loucura saudávelQue é estar em teus braçosPerdido pelos teus beijosSentindo-me louco de desejoQueria recitar versosCantar aos quatros ventosAs palavras que brotamVocê é a inspiraçãoMinha motivaçãoQueria falar dos sonhosDizer os meus secretos desejosQue é largar tudoPara viver com vocêEste inconfesso desejo(Carlos Drummond de Andrade)
18:37
“Adoro as coisas simples. Elas são o último refúgio de um espírito complexo. ” (Oscar Wilde)
15:26
Quando tudo for pedra, atire a primeira flor!
Quando tudo parecer caminhar errado, seja você a tentar o primeiro passo certo;Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz, traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso; talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que compreenda, de braços que confortem;Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, seja o primeiro a ensinar, começando por aprender você mesmo, corrigindo-se a si mesmo;Quando alguém estiver angustiado à procura, consulte bem o que se passa, talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja;Daí, portanto, o seu deve ser o primeiro a aparecer, o primeiro a mostrar-se, primeiro que pode ser o único e , mais sério ainda, talvez o último;Quando a terra estiver seca, que sua mão seja a primeira a regá-la;Quando a flor se sufocar na urze e no espinho, que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga, a afagar a pétala, a acariciar a flor;
Se a porta estiver fechada, de você venha a primeira chave;Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção e primeiro abrigo;Se o pão for apenas massa e não estiver cozido, seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento;Não atire a primeira pedra em quem erra. De acusadores o mundo está cheio; nem, por outro lado, aplauda o erro; dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu; sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido; seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém;Quando tudo for espinho, atire a primeira flor; seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta, compreendendo que o perdão regenera, que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita, que o entendimento reconstrói.
Atire você, quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor.
Se a porta estiver fechada, de você venha a primeira chave;Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção e primeiro abrigo;Se o pão for apenas massa e não estiver cozido, seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento;Não atire a primeira pedra em quem erra. De acusadores o mundo está cheio; nem, por outro lado, aplauda o erro; dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu; sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido; seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém;Quando tudo for espinho, atire a primeira flor; seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta, compreendendo que o perdão regenera, que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita, que o entendimento reconstrói.
Atire você, quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor.
04:22
Hoje estou muito delicada,
me interessam principalmente
flores e passarinhos.
( Clarice Lispector )
me interessam principalmente
flores e passarinhos.
( Clarice Lispector )
04:52
As palavras não são indiferentes: umas fazem-nos mal, irritam-nos, criam distância; outras, pelo contrário, vêm ao nosso encontro e adoçam-nos a alma. Quem as domina e as sabe utilizar é afortunado porque adiantou muito na vida e evitará grandes desgostos. E, mais importante ainda, será semeador de paz e de alegria."[Miguel-Angel Martí García]
19:52
"Podias estar aqui,
onde os meus lábios terminam
e começa o mar dos meus pedaços
podias estar aqui,
na janela onde debruço a alma,
em gestos do meu rosto, a recordar-te
podias estar aqui,
só no teu rosto vi a aurora,
como nunca vi em mais algum."
Antonio Paiva
onde os meus lábios terminam
e começa o mar dos meus pedaços
podias estar aqui,
na janela onde debruço a alma,
em gestos do meu rosto, a recordar-te
podias estar aqui,
só no teu rosto vi a aurora,
como nunca vi em mais algum."
Antonio Paiva
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